A SUP – Sistemas para Utilidades Públicas, é constituída por técnicos oriundos do Setor Elétrico, com mais de 20 anos de experiência na área de sistemas computacionais de apoio à comercialização de energia.
Motivados pela percepção de que este mercado carecia de produtos voltados à equipamentos de microinformática, esses profissionais se reuniram para formar a SUP e apresentaram com sucesso seu projeto empresarial à Universidade de Brasília (UnB), em 1995, dentro de um programa de incentivo à novas empresas patrocinado por aquela conceituada universidade e o SEBRAE.
Seu primeiro produto, o SICE – Sistema Integrado de Comercialização de Energia, lançado em 1996, foi pioneiro para uso em rede de microcomputadores, aplicando na prática todas as vantagens dos sistemas de baixa plataforma, ou seja, simplicidade de instalação, suporte e operação, grande economia em custos de hardware e software, e oferecendo total autonomia de processamento aos usuários do sistema em relação ao CPD. Ao mesmo tempo, o SICE apresentava todas as funcionalidades dos melhores sistemas de grande porte da época, pois além dos tradicionais Faturamento e Arrecadação, disponibilizava também recursos completos para o Atendimento ao Público (Agência e Call-Center), Gerencia de Ordens de Serviço, Rezoneamento de Rotas de Leitura, Gerencia de Contratos de Parcelamentos, dentre outros.
Buscando diversificar sua linha de produtos, porém mantendo os objetivos originais da empresa, a SUP investiu e especializou-se no sistema de faturamento simultâneo com a leitura em campo, e foi a primeira empresa a desenvolver um aplicativo dessa natureza adequado à complexa e mutante legislação do setor elétrico brasileiro. Esse sistema foi denominado FatReal – Sistema de Faturamento em Tempo Real, e sua implantação pioneira ocorreu em 1998.
Posteriormente, em 1999, o domínio dessa tecnologia permitiu o desenvolvimento de versão voltada à empresas de saneamento, de implementação mais simples que energia elétrica, devido suas regras de negócio menos complexas e mais estáveis.
Em sucessão, por volta de 2000, foi também desenvolvido o ReCampo – Recadastramento em Campo. Como o nome sugere, permite registrar e criticar dados cadastrais dos clientes em campo visando a atualização das bases de dados principais sem necessidade de digitação adicional.